Ruth Junginger de Andrade

Mentorias e Mediações

 

Mediação é um método de resolução de conflitos no qual um terceiro facilitador conduz a comunicação entre as partes para que estas construam um acordo. As partes têm a oportunidade de expor pensamentos e conflitos e solucioná-los de modo cooperativo.

 

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O mediador é um profissional especializado, capaz de reconhecer as questões mais importantes e treinado para identificar os reais interesses envolvidos.

 

A grande maioria dos conflitos pode ser objeto de mediação.

 

A confidencialidade e o sigilo da mediação são protegidos por lei. O mediador está impedido de testemunhar sobre os casos em que atuou – com exceção do acordo obtido, nada do que foi discutido durante o processo pode ser registrado.

 

A mediação é desenvolvida em sessões e sua duração total depende da complexidade do conflito. Disputas que se prolongariam por anos podem, comumente, ser resolvidas em semanas.

 

A mediação pode ser extrajudicial ou judicial. Na primeira, o procedimento ocorre de modo particular, e o acordo obtido valerá como título extrajudicial, com as partes assumindo o compromisso de cumprir o estabelecido. Na mediação judicial já existe um processo em andamento no Judiciário: as partes chegam a um acordo sobre o objeto do litígio, e este é homologado pelo juiz. A sentença extingue o processo, gerando um título executivo judicial.

 

Um importante aspecto subjetivo da mediação é a sensação de justiça alcançada, pois as partes constroem a decisão voluntariamente e sentem-se responsáveis por ela.

 

 

Entendendo a Mediação

 

 

 Benefícios da Mediação

A laranja na mediação

 

Um certo dia, dois irmãos brigam e discutem sobre quem vai ficar com a única laranja que tinha na casa. A mãe intervém e decide que a fruta será dividida em duas partes iguais – uma para cada filho. Ela acredita ter feito justiça.
Um dos filhos pega a laranja, espreme o sumo e joga a casca no lixo. O outro descasca e rala a casca para fazer um delicioso bolo, jogando fora toda a polpa da laranja.
Percebe que nenhum dos dois saiu satisfeito e houve um grande desperdício de recursos?
Com a mediação, isso não teria acontecido. Ela permitiria que os filhos – envolvidos no conflito – pudessem expor seus interesses e chegar em uma solução que agradaria a ambos. Mais do que isso, teriam combinado o futuro das ”próximas laranjas” e aprendido técnicas para lidar com os futuros conflitos.
 
¹Jesuíno, J. C. (1992). A Negociação: Estratégias e Tácticas, Lisboa, Texto Editora